terça-feira, 7 de novembro de 2017

MITO 2 - «Israel pratica o Apartheid»



Desmontamos os principais mitos sobre Israel, convidando os leitores a confirmarem as nossas afirmações: 

«O termo Apartheid refere-se à segregação de grupos com base na etnia ou raça, e à negação de direitos civis básicos para o grupo segregado. Não há essa separação em Israel. Aos árabes são concedidos todos os direitos civis sob a lei israelita, que proíbe a discriminação com base em raça, credo ou sexo. 
Os Árabes participam plenamente na sociedade israelita e no governo. Os cidadãos árabes de Israel votam nas eleições nacionais, têm representantes no Parlamento israelita, assento nos tribunais israelitas e no Supremo Tribunal de Israel, e servem como professores efectivos de ensino em faculdades e universidades israelitas. 
Os cidadãos árabes de Israel têm mais direitos, e desfrutam de mais liberdade, educação e oportunidades económicas do que os árabes de qualquer Estado Árabe.»

terça-feira, 10 de outubro de 2017

MITO 1 - «Israel ocupa a Palestina Árabe»



Fiéis à máxima de que «uma mentira mil vezes repetida para por verdade», alguns detractores de Israel têm construído uma narrativa falsa, composta de mitos destinados a ludibriar a opinião pública. Vamos desmontar os 10 mitos mais comuns, um por um, convidando os leitores a confirmarem as nossas afirmações, e a visitarem o site original que resumiu esta problemática, o «Muro da Verdade».


«Esta é uma reivindicação genocida feita pelos grupos pró-árabes. É genocida porque oblitera o Estado Judaico. Se Israel é realmente "Palestina ocupada", então não há nenhum estado legítimo no  Médio Oriente. 
No tempo dos Romanos já os Filisteus estavam extintos. Outrora haviam habitado a região em torno do Jordão (de Filisteus vem o nome "Palestina"), mas nunca houve uma entidade política - nem uma província ou um Estado - chamado "Palestina" e ninguém falava em tal coisa até bem depois de as Nações Unidas terem reconhecido a independência de Israel - e da Jordânia - em 1948. 
O território em que Israel foi criado pela ONU também foi usado pelas potências coloniais para criar Síria, Iraque, Líbano e Jordânia. Era terra que tinha pertencido à Turquia por 400 anos. Os turcos não são "palestinos" e não são sequer árabes.

Nunca houve um país árabe chamado "Palestina" ou habitados por "palestinos".
 
Antes da criação da Organização de Libertação da Palestina, em 1964, 16 anos após o nascimento de Israel, nenhuma entidade político árabe foi chamado por esse nome. 





Nota do nosso amigo João Monteiro

Os Filisteus já não existiam no tempo dos Romanos nem alguma vez habitaram a região em torno do Jordão. Eram um povo originário da área do mar Egeu, nomeadamente de Creta, portanto, europeu, que migrou para a parte sudoeste de Canaã e se fixou na área que hoje corresponde sensivelmente à Faixa de Gaza. Neste território fundaram as cidades de Gaza, Gath, Ashdod, Asquelon e Ekron. Após o Êxodo do Povo Judeu do Egipto para Canaã, os Filisteus foram um constante e feroz inimigo dos Israelitas mas nunca prevaleceram contra estes e acabaram por desaparecer no decurso da História. A relação entre os Romanos e os Filisteus (estes já tinham desaparecido vários séculos antes daqueles terem conquistaram a Terra de Israel) é apenas esta: após a vitória dos Romanos sobre os Judeus na Segunda Revolta Judaica em 135, O Imperador Adriano alterou o nome da Terra de Israel (as províncias da Judeia, Samaria e Galileia) para Siria Palestina com o objectivo claro da erradicação do nacionalismo judaico e de humilhar o Povo Judeu ao associar a Terra de Israel ao povo antigo e feroz inimigo de Israel, os Filisteus de onde a palavra “Palestina” deriva, procurando eliminar da terra todos os traços da sua herança histórica judaica (curiosamente, o mesmo que os Jordanos procuraram fazer quando dominaram a parte oriental de Jerusalém de 1948 a 1967, e os Palestinianos procuram fazer agora). O nome latino de Palestina acabou por ficar ligado à Terra de Israel e tem origem na palavra hebraica “peleshet” (cuja raiz é “palash”, um termo genérico para “movimento” ou “migração”) nome pelo qual os Israelitas conheciam os filisteus que tinham vindo do mar e fazia referência a essa sua origem. Este nome de Palestina foi retomado e institucionalizado pelos Britânicos após o derrube do Império Otomano em 1917 e, finalmente, aproveitado pelos Árabes da região a partir de 1967 para a criação do seu estado de ficção, como lhe chamou Golda Meir.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

A Mentira Soviético-Palestina


Não perca o(s) documentário(s) acima e ESTE, que conta a História recente de Israel. A Jihad contra Israel é a mesma que nós no Ocidente enfrentamos.


Este excelente artigo do GATESTONE INSTITUTE - cujo site que não nos cansamos de recomendar - é mais um a fazer luz sobre o motivo da insistência da extrema-esquerda (com os neo-nazis a reboque) no mito da "Palestina Árabe". 


Mas para quem odeia, a VERDADE de nada conta. 

Ignorância, hoje em dia, na Idade da Informação, não se justifica. Só é ignorante QUEM QUER.



OK, vá lá votar no Bloco...

 

A Mentira Soviético-Palestina

por

Original em inglês: The Soviet-Palestinian Lie Tradução: Joseph Skilnik


  • "A OLP foi idealizada pela KGB, que tinha tinha forte inclinação por organizações de libertação. — Ion Mihai Pacepa, ex-chefe do Serviço de Inteligência da Romênia.
  • "A primeira providência da KGB foi destruir os registros oficiais de nascimento de Arafat no Cairo, substituindo-os por registros falsos, segundo os quais ele havia nascido em Jerusalém e era, portanto, um palestino de nascença". — Ion Mihai Pacepa.
  • "O mundo islâmico era uma placa de Petri a postos na qual havia condições de cultivar uma cepa virulenta de ódio aos Estados Unidos, cultivada a partir da bactéria do pensamento marxista-leninista. O antissemitismo islâmico corria solto... A única coisa a fazer era ficar repetindo nossos lemas -- que os Estados Unidos e Israel eram "países fascistas, sionistas-imperialistas" financiados pelos judeus ricos". — Yuri Andropov, ex-chefe da KGB.
  • Já em 1965, a URSS propôs formalmente uma resolução nas Nações Unidas condenando o sionismo como forma de colonialismo e racismo. Embora não tivesse tido sucesso em sua primeira investida, a ONU acabou por se mostrar uma organização extremamente receptiva à propaganda e ao preconceito soviético. Em novembro de 1975, a Resolução 3379 condenando o sionismo como "uma forma de racismo e discriminação racial" foi finalmente aprovada.

A recente descoberta que Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina (AP), era espião da KGB em Damasco em 1983, foi descartada por muitos na grande mídia como uma "curiosidade histórica...", só que a notícia emergiu em um momento particularmente inoportuno em que o Presidente Vladimir Putin estava procurando organizar novas conversações entre Abbas e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Como era de se esperar, a Autoridade Palestina imediatamente refutou a notícia. Nabil Shaath, alto funcionário da Fatah afirmou que Abbas jamais foi agente da KGB e classificou a alegação de "campanha difamatória."

A revelação, longe de ser uma "curiosidade histórica", é um aspecto de uma das muitas peças do quebra-cabeça no tocante às origens do terrorismo islâmico dos séculos XX e XXI. As origens são quase sempre ofuscadas e obscurecidas nas tentativas mal acobertadas em apresentar uma narrativa peculiar em relação às causas do terrorismo contemporâneo, ao mesmo tempo desacreditando todas e quaisquer evidências em contrário como "teorias da conspiração".

Não há nada de conspiratório acerca da última revelação. Ela consta em um documento nos arquivos Mitrokhin no Churchill Archives Center da Universidade de Cambridge do Reino Unido. Vasili Mitrokhin era ex-oficial de alta patente do Serviço de Inteligência, que mais tarde foi rebaixado a arquivista da KGB. Correndo perigo de vida gigantesco, ele passou 12 anos diligentemente copiando aqueles arquivos secretos da KGB, que se não fosse por meio de seu trabalho eles continuariam indisponíveis para o público (os arquivos sobre a inteligência estrangeira da KGB permanecem lacrados para o público, apesar do fim da União Soviética). Quando Mitrokhin desertou da Rússia em 1992, trouxe a cópia dos arquivos para o Reino Unido. Os trechos que deixaram de ser secretos dos arquivos Mitrokhin foram liberados ao público nos textos do professor da Universidade de Cambridge Christopher Andrew, que juntamente com o desertor soviético escreveram The Mitrokhin Archive (publicado em dois volumes). Os arquivos de Mitrokhin levaram, entre outras coisas, à descoberta de muitos espiões da KGB no Ocidente e em outras regiões.

Lamentavelmente a história da verdadeira dimensão das operações de influência e desinformação da KGB não é compreendida como deveria ser, considerando-se o imenso peso que a KGB exercia sobre assuntos internacionais. A KGB conduzia operações hostis contra a OTAN como um todo, contra a dissidência democrática dentro do bloco soviético e preparava e conduzia operações subversivas na América Latina e no Oriente Médio, que ressoam até os dias de hoje.

Além disso, a KGB atuava com extrema dedicação na criação de movimentos assim chamados de libertação na América Latina e no Oriente Médio, movimentos estes que levaram a efeito o terrorismo devastador − conforme documentado no The Mitrokhin Archive, entre outros lugares, bem como nos livros e textos de Ion Mihai Pacepa, o oficial comunista de mais alta patente a desertar do antigo bloco soviético.

Pacepa foi chefe do Serviço de Inteligência da Romênia e conselheiro pessoal do líder comunista romeno Nicolae Ceausescu antes de desertar para os Estados Unidos em 1978. Pacepa trabalhou por mais de 10 anos com a CIA para derrubar o comunismo, a Agência descreveu sua colaboração como "uma importante e singular contribuição para os Estados Unidos".

Em entrevista concedida em 2004 ao FrontPage Magazine, Pacepa ressaltou:
A OLP foi idealizada pela KGB, que tinha tinha forte inclinação por organizações de "libertação". A KGB criou o Exército de Libertação Nacional da Bolívia, em 1964 com a ajuda de Ernesto "Che" Guevara... a KGB também criou a Frente Democrática para a Libertação da Palestina, que realizou atentados à bomba... Em 1964 o primeiro conselho da OLP composto por 422 representantes palestinos escolhidos a dedo pela KGB aprovou a Carta Nacional Palestina − documento este elaborado em Moscou. O Pacto Nacional Palestino e a Constituição Palestina também nasceram em Moscou, com a ajuda de Ahmed Shuqairy, agente influenciador da KGB que se tornou o primeiro presidente da OLP...
No Wall Street Journal, Pacepa explicou como a KGB construiu Arafat − ou seja, na linguagem corrente, como ela construiu uma narrativa para ele:
Ele era um burguês egípcio, mas foi transformado em dedicado marxista pela inteligência da KGB. A KGB o treinou em sua escola de operações especiais Balashikha na região leste de Moscou e em meados da década de 1960 decidiu prepará-lo como futuro líder de OLP. A primeira providência da KGB foi destruir os registros oficiais de nascimento de Arafat no Cairo, substituindo-os por registros falsos, segundo os quais ele havia nascido em Jerusalém e era, portanto, um palestino de nascença.
Conforme o já falecido historiador Robert S. Wistrich ressaltou em A Lethal Obsession (A Obsessão Fatal), a Guerra dos Seis Dias desencadeou uma campanha intensiva e prolongada por parte da União Soviética para deslegitimar Israel e o movimento de autodeterminação judaica, conhecido como sionismo. A manobra tinha como objetivo corrigir o dano causado ao prestígio da União Soviética depois que Israel derrotou seus aliados árabes:
Depois de 1967, a União Soviética começou a inundar o mundo com um fluxo constante de propaganda antissionista... Somente os nazistas em seus doze anos de poder tinham conseguido produzir um fluxo sustentado dessa magnitude de difamações e calúnias como instrumento de política nacional e externa[1].
Para tanto a URSS empregou uma série de palavras gatilho nazistas para descrever a derrota que os israelenses impuseram à agressão árabe de 1967, muitas das quais ainda são empregadas pela esquerda do Ocidente nos dias de hoje, quando se trata de Israel, tais como "praticantes de genocídio", "racistas", "campos de concentração" e "limpeza étnica".


Além disso, a URSS se envolveu em uma campanha internacional de calúnias e difamações no mundo árabe. Em 1972, a União Soviética lançou a operação "SIG" (Sionistskiye Gosudarstva, isto é: "Os Governos Sionistas"), com o objetivo de retratar os Estados Unidos como um "arrogante e esnobe feudo judaico, financiado pelo dinheiro judeu e gerido por políticos judeus, cujo objetivo era o de dominar todo o mundo islâmico". Cerca de 4.000 agentes foram enviados do bloco soviético para o mundo islâmico, armados com milhares de cópias da antiga farsa da Rússia czarista Os Protocolos dos Sábios de Sião. Segundo o chefe da KGB Yuri Andropov:
O mundo islâmico era uma placa de Petri a postos na qual havia condições de cultivar uma cepa virulenta de ódio aos Estados Unidos, cultivada a partir da bactéria do pensamento marxista-leninista. O antissemitismo islâmico corria solto... A única coisa a fazer era ficar repetindo nossos lemas — que os Estados Unidos e Israel eram "países fascistas, sionistas-imperialistas" financiados pelos judeus ricos. O Islã, obcecado em impedir a ocupação de seu território pelos infiéis, seria extremamente suscetível à nossa caracterização do Congresso dos EUA como um órgão sionista ganancioso, que tinha como objetivo transformar o mundo em um feudo judaico.
Já em 1965, a URSS propôs formalmente uma resolução nas Nações Unidas condenando o sionismo como forma de colonialismo e racismo. Embora não tivesse tido sucesso em sua primeira investida, a ONU acabou por se mostrar uma organização extremamente receptiva à propaganda e ao preconceito soviético. Em novembro de 1975, a Resolução 3379 condenando o sionismo como "uma forma de racismo e discriminação racial" foi finalmente aprovada. A conquista se seguiu a quase uma década de diligente propaganda soviética dirigida ao Terceiro Mundo, retratando Israel como um Cavalo de Troia do imperialismo e racismo do Ocidente. A campanha foi criada para edificar suporte à política externa soviética na África e no Oriente Médio. [2] Outra tática era fazer comparações visuais e verbais, consistente e incessantemente, na mídia soviética entre Israel e a África do Sul (esta é a origem dos boatos sem o menor fundamento do "Apartheid israelense").

Não só no terceiro mundo, mas também a esquerda ocidental acreditaram piamente em toda essa propaganda soviética. A esquerda do Ocidente continua disseminando grandes parcelas dela até os dias de hoje. A bem da verdade, difamar alguém, quem quer que seja de racista, tornou-se uma das principais armas da esquerda contra aqueles que discordam dela.

Entre as táticas soviéticas para isolar Israel foi fazer com que a OLP parecesse "respeitável". De acordo com Pacepa, o dirigente romeno Nicolae Ceausescu foi incumbido desta tarefa, ele que já tinha conseguido a quase impossível façanha de propaganda de retratar ao Ocidente o implacável estado policial romeno como país comunista "moderado". Isso não tinha absolutamente nada a ver com a realidade, como foi finalmente revelado no julgamento contra Nicolae Ceausescu e sua esposa Elena em 1989, que culminou com a execução de ambos.

Yasser Arafat (esquerda) com o presidente romeno Nicolae Ceausescu durante uma visita a Bucareste em 1974. (imagem: Museu de História Nacional da Romênia).


Pacepa salientou no Wall Street Journal:

Em março de 1978, eu levei Arafat secretamente para Bucareste para as instruções finais sobre como se comportar em Washington. "Você simplesmente tem que continuar fazendo de conta que vai romper com o terrorismo e reconhecer Israel − repetir, repetir e repetir essa mesma ladainha," disse Ceausescu a Arafat... Ceausescu estava eufórico com a perspectiva de que Arafat e ele poderiam estar em condições de abocanhar o Prêmio Nobel da Paz, com suas exposições fraudulentas mostrando o ramo de Oliveira.
... Ceausescu não conseguiu ganhar o Prêmio Nobel da Paz. Mas Arafat o conseguiu em 1994 − somente porque ele continuou desempenhando com perfeição o papel que lhe demos. Ele transformou sua organização terrorista OLP em um governo no exílio (Autoridade Palestina), sempre fingindo estar disposto a pôr fim ao terrorismo palestino, ao passo que na realidade o deixava correr solto. Dois anos depois da assinatura dos acordos de Oslo, o número de israelenses mortos por terroristas palestinos saltou 73%.

Em seu livro Red Horizons, Pacepa revelou o que Arafat lhe disse em uma reunião no quartel general da OLP em Beirute, isso na mesma época em que Ceausescu estava tentando tornar a OLP "respeitável":

Sou um revolucionário. Dediquei toda a minha vida à causa palestina e à destruição de Israel. Não vou mudar ou fechar um acordo. Eu não concordo com nada que reconheça Israel como um estado. Nunca... Mas estou sempre disposto a fazer com que o Ocidente acredite que eu quero o que o Irmão Ceausescu quer que eu faça. [3]

A propaganda abriu primorosamente o caminho para o terrorismo, explicou Pacepa na National Review:

O General Aleksandr Sakharovsky, que montou a estrutura de inteligência comunista da Romênia, então sendo alçado para chefiar toda a inteligência externa da Rússia Soviética, muitas vezes me disse: "no mundo de hoje, quando armas nucleares tornaram obsoleta a força militar, o terrorismo deverá se tornar a nossa principal arma".

O general soviético não estava brincando. Somente em 1969, houve 82 sequestros de aviões em todo o mundo. Segundo Pacepa, a maioria desses sequestros foi cometida pela OLP ou por grupos associados, todos apoiados pela KGB. Em 1971, quando Pacepa visitou Sakharovsky em seu gabinete em Lubyanka (sede da KGB), o general se vangloriou: "sequestro de avião é minha invenção". A Al Qaeda praticou sequestros de aviões em 11 de setembro quando usaram os próprios aviões para explodir edifícios.

Dito isso, onde Mahmoud Abbas se encaixa nisso tudo? Em 1982 Mahmoud Abbas estudou em Moscou no Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências da URSS. (Em 1983 ele se tornou espião da KGB). Lá ele escreveu sua tese, publicada em árabe com o título O Outro Lado: O Segredo das Relações Entre o Nazismo e a Liderança do Movimento Sionista. Nela ele nega a existência das câmaras de gás nos campos de concentração e questiona o número de vítimas do Holocausto, sustentando que os 6 milhões de judeus que tinham sido mortos "uma mentira fantasiosa", simultaneamente culpando os judeus pelo Holocausto. Seu orientador de tese foi Yevgeny Primakov, que mais tarde se tornou Ministro das Relações Exteriores da Rússia. Mesmo depois de terminada a tese, Abbas manteve laços estreitos com a liderança soviética, militares e membros dos serviços de segurança. Em janeiro de 1989, foi nomeado Copresidente do Grupo de Trabalho Palestino Soviético (depois Russo Palestino) sobre o Oriente Médio.

Quando o atual dirigente dos árabes palestinos era acólito da KGB − cujas maquinações custaram a vida de milhares de pessoas somente no Oriente Médio − isto não pode ser considerado como "curiosidade histórica", mesmo que os formadores de opinião contemporâneos queiram que seja visto desta maneira.

Embora Pacepa e Mitrokhin soaram o alarme há muitos anos, poucas pessoas se interessaram em ouvi-los. Mas deveriam tê-los ouvido.

Judith Bergman é escritora, colunista, advogada e analista política.

[1] Robert S. Wistrich, 'A Lethal Obsession' (2010) p 139.
[2] Robert S. Wistrich, 'A Lethal Obsession' (2010), p 148.
[3] Ion Mihai Pacepa, 'Red Horizons' (1990) p 92-93.


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sábado, 1 de julho de 2017

História de Israel - Porque é que não há paz?




 

Conclusão da série HISTÓRIA DE ISRAEL:

Bibliografia:
Stand With Us.  
Jewish Virtual Library 

Myths and Facts


No ataque terrorista contra a delegação israelita nas Olimpíadas de Munique, planeado pelo actual líder "palestino" Mammoud Abbas, os  jihadistas torturaram e mutilaram os atletas antes de os assassinarem (como aconteceu em Paris, no Ba-ta-Clan). O halterofilista Yossef Romano foi castrado e os companheiros obrigados a presenciar. O ódio e o supremacismo islâmico é a única razão do conflito israelo-árabe.


Porque é que não há paz?
Os palestinos tiveram inúmeras oportunidades para criar um Estado independente, mas têm repetidamente rejeitado as ofertas:
Em 1937, a Comissão Peel propôs a divisão da Palestina e a criação de um Estado árabe.

Em 1939, o Livro Branco britânico propôs a criação de um Estado árabe, mas os árabes rejeitaram o plano.


Em 1947, a ONU teria criado um Estado árabe ainda maior como parte do seu plano de partição. Israel aceitou o plano. Os estados Árabes atacaram quando Israel declarou a Independência.


As negociações de paz de 1979 entre Egipto e Israel ofereceram a autonomia dos 'palestinos', o que teria levado à plena independência.


O processo de Oslo, iniciado em 1993, visava a criação de um Estado 'palestino', mas o terrorismo  dos 'palestinos' destruiu os acordos.


Em 2000, o primeiro-ministro Ehud Barak ofereceu-se criar um estado palestino, mas Yasser Arafat rejeitou o acordo.
Além disso, de 1948 a 1967, Israel não controlava a Judeia e Samaria, (vulgo Cisjordânia). Os 'palestinos' poderiam ter exigido um Estado independente dos jordanos.
Mohammed Assaf, um embaixador da juventude do UNRWA, vencedor do “Arab Idol” e organizador de campanhas para recolher doações, vem glorificando violência no seu Facebook. O seu novo vídeo encoraja a onde actual de ataques, esfaqueamentos, motins, e ataques à mão armada, cantando "Lute até que o agressor seja derrotado". Os muçulmanos vêem-se sempre como vítimas, sendo eles os agressores.

A respostas dos "palestinos" às ofertas de paz por parte de Israel:


Os líderes religiosos islâmicos admitem que ter um Estado é apenas um pretexto: o seu objectivo é o extermínio dos judeus:


 


O historiador Benny Morris sugeriu que os 'palestinos' têm razões religiosas, históricas e práticas para se oporem a um acordo com Israel, dizendo que "Arafat e sua geração não podem abandonar a visão de que toda a toda a Terra de Israel deve ser conquistada pelos árabes".
Os muçulmanos, que, tal como os cristãos, criaram a sua religião a partir do Judaísmo, decidiram que Israel é uma Terra Santa... islâmica. Decidiram que Israel pertence ao Dar al-Islam [o mundo do Islão].
Tendo uma terra estado uma vez nas mãos dos muçulmanos, então, segundo o Islão, essa terra será sempre dos muçulmanos. É o que vemos actualmente o Califado Global a reivindicar, quando proclama, por exemplo, que a Península Ibérica é por direito deles.
Aliás, ninguém está em segurança: o Islão, tal como o Comunismo e a sua variante alemã, o Nazismo, reivindica todo o planeta.
É inconcebível para os muçulmanos que "infiéis" como os israelitas o receberiam. "Os 'palestinos' também acreditam que o tempo está ao seu lado. Eles acham que a demografia vai derrotar a Judeus em 100 ou 200 anos, assim como aos Cruzados".
Os 'palestinos' também esperam que os árabes adquiram armas nucleares no futuro, que lhes permitam derrotar Israel. Porque é que eles deveriam aceitar um compromisso que é percebido por eles como injusto hoje?".



História das sucessivas tentativas de paz com os árabes, e da sua renúncia a qualquer solução que não seja o extermínio dos israelitas e de Israel:



ALGUNS VÍDEOS QUE DEMONSTRAM QUE O ÓDIO AOS JUDEUS E A NECESSIDADE DE OS EXTINGUIR (SOB PENA DE INVALIDAR O ISLÃO) É A ESSÊNCIA DA IDEOLOGIA MAOMETANA:





  

  

  

O canal PALESTINA LIVRE, enquanto não for censurado, é uma excelente fonte de vídeos traduzidos para Português.
Releia:

DA ALDRABICE E DA POUCA VERGONHA!



terça-feira, 9 de maio de 2017

História de Israel - Guerra do Yom Kippur

Mais um post da série HISTÓRIA DE ISRAEL:

Bibliografia:
Stand With Us.  
Jewish Virtual Library 

Myths and Facts




Guerra do Yom Kippur

A terceira década de Israel foi um tempo volátil. Golda Meir ocupou o cargo de Primeira Ministra, sucedendo a Levi Eshkol, que morreu enquanto estava no cargo. Em Setembro de 1970, o Rei Hussein da Jordânia lançou uma campanha militar para expulsar a OLP do seu país e restabelecer a sua monarquia. Quando a Síria invadiu a Jordânia, com a intenção de ajudar a OLP, Israel reuniu tropas na fronteira síria e a Síria retirou as suas forças. Posteriormente, a OLP mudou a sua sede para o Líbano, assumindo o controle do sul do país.

Também nesse momento, os judeus soviéticos estavam a tentar desesperadamente entrar em Israel, devido ao aumento do anti-semitismo na União Soviética. No entanto, foi negado a muitos a concessão de ​​vistos de saída da URSS. Esses judeus ficaram conhecidos como os Prisioneiros de Sião, ou "refuseniks". Um dos reféns mais famosos, que se tornou um defensor sincero da causa “refusenik” e mais tarde um membro do Knesset, foi Nathan Sharansky.



 Golda Meir


1972 foi também o ano da tragédia nos Jogos Olímpicos de Munique. Uma organização afiliada na OLP, Setembro Negro, à qual pertencia o actual líder da “Autoridade Palestina”, o mega-terrorista  Mammoud Abbas, organizou um ataque sistemático contra os atletas judeus alojados na Aldeia Olímpica. Devido ao laxismo na segurança, os terroristas foram capazes de entrar nos apartamentos dos israelitas. Dois atletas foram mortos nos apartamentos, e nove outros foram levados como reféns e assassinados após uma tentativa de resgate fracassada. No rescaldo dos assassinatos, Israel lançou com uma campanha para eliminar os terroristas que assassinaram os reféns, e as Forças de Defesa de Israel também atacaram a sede da OLP no Líbano.


No ataque terrorista contra a delegação israelita nas Olimpíadas de Munique, planeado pelo actual líder "palestino" Mammoud Abbas, os  jihadistas torturaram e mutilaram os atletas antes de os assassinarem (como aconteceu em Paris, no Ba-ta-Clan). O halterofilista Yossef Romano foi castrado e os companheiros obrigados a presenciar.


Dentro das fronteiras israelitas, no entanto, havia uma sensação de paz e segurança, e o povo estava totalmente confiante de que seu Exército iria protegê-lo de novos ataques. Essa complacência teve consequências desastrosas. Anwar Sadat, o presidente do Egipto após a morte de Gamal Abdel Nasser, havia repetidamente afirmado que o Egipto atacaria Israel. Sadat alternou essas ameaças com ofertas de paz em troca da terra que Israel tinha conquistado em 1967. O Rei Hussein, num esforço para retribuir a Israel a sua ajuda no ataque da Síria em 1970, alertou Israel de que um ataque estava iminente. Golda Meir, no entanto, não tomou a sério o aviso, e o povo israelita estava convencido de que seu poder militar era bastante dissuasivo.

Eles foram completamente surpreendidos, quando, na manhã de Yom Kippur, em 1973, o dia mais sagrado do calendário judaico, o Egipto e a Síria lançaram um ataque surpresa contra Israel. As forças inimigas entraram em Israel através do Canal de Suez e dos Montes Golan com o objectivo declarado de recapturar a terra conquistada por Israel. O esforço egípcio-sírio foi assistido por outros países árabes: Iraque; Arábia Saudita e Kuwait, que enviaram dinheiro e tropas; pelos países da África do Norte (Líbia, Argélia, Tunísia e Sudão); e Líbano. Mesmo o Rei Hussein, um tanto relutante, enviou duas das suas melhores unidades para a Síria.


É desta! - pensou o mundo...

O povo israelita foi tomado completamente de surpresa e não teve tempo suficiente para se preparar. A princípio, os exércitos egípcio e sírio avançaram. Eles estavam melhor armados do que em 1967, e o Exército israelita tinha negligenciado tarefas básicas de manutenção dos seus tanques e armamento, deixando-os despreparados, com armas de baixo desempenho. No entanto, num período de três semanas, o IDF recompôs-se e foi capaz de recapturar os Montes  Golan das forças sírias e expulsar as forças egípcias na Península do Sinai.

Passado um mês, foram assinados acordos de cessar-fogo. Apesar da vitória, a Guerra do Yom Kippur é considerada geralmente uma falha, devido às pesadas baixas sofridas pelas tropas israelitas. Mais de 2.600 soldados foram mortos, e outros 7.200 feridos. O alto número de mortes é geralmente atribuído à falta de preparação de Israel para um ataque de tal magnitude. Além das perdas de tropas, a economia sofreu devido ao enorme orçamento de armas necessário para a guerra. Na esteira do desaire, a Primeira-Ministra Golda Meir renunciou, e Yitzhak Rabin, que tinha sido Chefe de Gabinete do IDF, assumiu o cargo de Primeiro-Ministro. Outro resultado da guerra foi que o Egipto e Israel mostraram maiores sinais de vontade de negociar, levando aos Acordos de Camp David no final da década.

Ariel Sharon com Moshe Dayan durante a Guerra do Yom Kippur, em Outubro de 1973.

Como resultado da Guerra do Yom Kippur, a Arábia Saudita iniciou um embargo de petróleo contra todos os países que negociavam com Israel, especificamente os Estados Unidos e a Holanda, que tinham apoiado Israel durante a guerra. Israel, que havia avançado na esfera diplomática durante a década de 1960, regrediu, já que muitos países africanos e asiáticos romperam os laços diplomáticos com Israel. Os Estados Unidos foram obrigados a comprar petróleo através dos países europeus, e os preços do petróleo dispararam em todo o mundo. O mundo árabe ganhou uma vantagem, porque percebeu o grande poder que exercia com o seu fornecimento de petróleo, que continua a ser crucial. O embargo só terminou em Março de 1974.

Massacre de Ma'alot. Os terroristas massacraram 26 inocentes e a ONU recompensou-os com o reconhecimento.

Em Maio de 1974, outra organização afiliada na OLP cometeu um acto brutal de terrorismo contra crianças. 102 crianças de uma escola de Ma'alot foram mantidas reféns pela Frente Democrática para a Libertação da Palestina. Vinte e duas crianças  e quatro adultos foram mortos. 66 ficaram feridas. Apesar disso, naquele mesmo ano a ONU reconheceu a OLP como representante do “povo palestino”. Muitos afirmam que este foi um esforço de apaziguamento dirigido ao mundo árabe, com o embargo de petróleo ainda fresco na mente de todos. A OLP obteve o estatuto de observador permanente na ONU e, em 1975, a ONU aprovou a tristemente famosa declaração "Sionismo é Racismo".


David continua a vencer Golias


Durante os anos de Rabin, de 1975 a 1976, os assentamentos religiosos judeus começaram a expandir-se na Judeia e Samaria (a que os inimigos de Israel chamam Cisjordânia) e na Faixa de Gaza. O ataque histórico a Entebbe ocorreu em 1976, quando um avião da Air France foi sequestrado por terroristas ‘palestinos’ e alemães, da Frente Popular para a Libertação da Palestina e das Células Revolucionárias, respectivamente, e voou para o Uganda, na época governado pelo canibal, assassino em massa, tirano e ditador Idi Amin. Os reféns não-judeus foram libertados e os terroristas ameaçaram matar os restantes reféns judeus se as exigências de libertação dos prisioneiros não fossem cumpridas. Rabin lançou uma arriscada operação para resgatar os reféns, e, a coberto da noite, os comandos israelitas entraram, resgataram os reféns e mataram muitos dos terroristas. Três reféns foram mortos e cinco comandos israelitas ficaram feridos. O único soldado israelita que morreu foi Yonatan "Yoni" Netanyahu, irmão de Benjamin Netanyahu. Em sua honra, a operação foi mais tarde renomeada "Operação Yonatan".


 Yonatan "Yoni" Netanyahu, irmão de Benjamin Netanyahu, morto em combate.


Menachem Begin tornou-se primeiro-ministro em 1977, o primeiro político de Direita a fazê-lo. Começar por apoiar activamente os assentamentos na Judeia e Samaria, e os de Gaza, que começaram sob a liderança de Rabin, apesar de o então Presidente dos Estados Unidos, o esquerdista e islamófilo Jimmy Carter,  se ter manifestado contra. Em Novembro de 1977, um ponto de viragem no conflito Egipto-Israel foi alcançado. O presidente Anwar Sadat visitou Jerusalém para conversar com Begin

Os dois países iniciaram o processo de paz. Em Março de 1978, terroristas libaneses-‘palestinos’ que se opunham a este processo de paz sequestraram um autocarro que transportava famílias israelitas, matando 35 pessoas, incluindo treze crianças. Israel atravessou a fronteira para o Líbano, mas retirou-se alguns dias depois de a ONU ter criado uma força de manutenção da paz para permanecer no Líbano.

Israel tem enfrentado inimigos desmesuradamente superiores, mas é o seu pior inimigo, ao acreditar que a paz é possível com aqueles que vivem para os destruir.

Em Setembro de 1978, o Presidente dos EUA Jimmy Carter reuniu com Anwar Sadat e Menachem Begin em Camp David, e foi acordado um plano para a paz entre os países. Os acordos estabeleceram um plano amplo para a paz no Médio Oriente, incluindo a autonomia para os 'palestinos' na Judeia e Samaria e Gaza e um tratado de paz entre o Egipto e Israel. Em Março de 1979, os dois Chefes de Estado assinaram o tratado, com Carter como testemunha. Israel ofereceu assim a Península do Sinai ao Egipto, em Abril de 1982. Esse território, rico em recursos naturais, representava 2/3 da área de Israel.

Jamais na História um país teve tal atitude: trocar terra por paz. Como aconteceu em Gaza (outro território oferecido em troca de paz) e na Judeia e Samaria, estas acções de boa-vontade da parte de Israel foram desastrosas, tendo servido apenas para que os inimigos ganhassem novas bases para novos ataques, na sua perpétua ânsia de destruição do povo judeu.




 

quarta-feira, 29 de março de 2017

História de Israel - Guerra dos Seis Dias

Mais um post da série HISTÓRIA DE ISRAEL:

Bibliografia:
Stand With Us.  
Jewish Virtual Library 

Myths and Facts



Os três protagonistas de uma foto histórica voltam ao Kotel, juntos.


Guerra dos Seis Dias

A Guerra dos Seis Dias representou uma impressionante vitória das forças israelitas, apesar de todas as probabilidades estarem contra o pequeno país, que então estava apenas na sua segunda década de existência. Atormentado pelos ataques de seus vizinhos árabes desde 1948, Israel conseguiu contudo realizar um ataque surpresa, derrotar os bem financiados exércitos árabes e ganhar partes significativas de terra, incluindo a Cidade Velha de Jerusalém.

Após a vitória de Israel na Campanha do Sinai na década de 1950, o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser prometeu buscar vingança pelas perdas árabes. Em 1960, Israel tentou chegar a a acordo com os seus vizinhos árabes e negociar um tratado de paz. O Presidente Nasser respondeu que os árabes nunca reconheceriam o Estado judeu e que uma negociação pacífica era impossível. Em 1964, a OLP, a Organização de Libertação da Palestina, foi fundada, com o objetivo explícito de "libertar" a Palestina através da erradicação do Sionismo e da destruição de Israel. A maior e mais influente facção da OLP, a Fatah, dominou a OLP, e o líder da Fatah, o terrorista egípcio Yasser Arafat, tornou-se o presidente da OLP.

OLP passou a lançar ataques contra Israel, aos quais Israel respondeu militarmente. Os árabes infiltraram-se em Israel através da Jordânia, da Faixa de Gaza controlada pelo Egipto e através do Líbano. As hostilidades afectaram Israel em todas as frentes. No norte, o governo israelita, para aumentar o suprimento de água para os seus cidadãos, construiu a National Water Carrier, que desviou a água do rio Jordão para Israel. A Síria opôs-se ao aqueduto e começou a bombardear as povoações israelitas a partir da sua posição estratégica nos Montes Golan. Os ataques aumentaram em intensidade em 1965 e 1966. Em abril de 1967, a Síria informou falsamente que Israel estava a reunir tropas em preparação para um ataque, pedindo a Nasser para vir em seu auxílio.


 A Guerra Acabou - Vitória Total de Israel.


Enquanto isso, na fronteira egípcia, as tensões continuavam a crescer, desde a Campanha do Sinai, uma década antes. A Força de Emergência das Nações Unidas, posicionada na Península do Sinai como um amortecedor entre Israel e Egipto, foi mandada retirar-se por Nasser, uma demanda que a UNEF cumpriu. Em 22 de maio de 1967, o Egipto bloqueou o Estreito de Tiran, na costa de Eilat, proibindo qualquer navio de sair ou entrar em Israel. Os suprimentos de Israel, incluindo os embarques críticos de petróleo, foram cortados. Esta foi a segunda vez que os estreitos foram bloqueados. Após o incidente de 1956, Israel recebeu garantias internacionais de que continuaria a ter direito de transporte no estreito, e Israel deixou claro que outro bloqueio seria considerado um acto de guerra. O Egipto e a Jordânia assinaram rapidamente um tratado que prometeu ajuda mútua. Forças árabes foram mobilizadas e reunidas na fronteira israelita.

Os Exércitos da Síria, Egipto, Jordânia e Líbano, estavam prontos para a guerra. As tentativas de paz fracassaram, e os Estados Unidos permaneceram neutros durante o conflito, deixando Israel isolado. Israel foi ficando cada vez mais alarmado com a rectórica e as acções dos Árabes. As Forças de Defesa de Israel sabiam que se tomassem uma posição defensiva, à espera de serem atacadas, não conseguiriam resistir à poderosa coligação das forças unidas árabes. Em vez disso, Israel foi para a ofensiva, lançando um ataque surpresa contra o Egipto.


Tocando o shofar a anunciar o cumprimento da Profecia.


Dos quatro países árabes que se propunham mais uma vez obliterar Israel, o Egipto era o que tinha a maior força aérea. Em 5 de Junho de 1967, por volta das sete da manhã, quase toda a Força Aérea israelita, com excepção de alguns aviões de combate que ficaram para trás como defesa, partiram para o Egipto. A escolha do início da manhã foi deliberada - Israel sabia que a maior parte dos aviões egípcios estariam em terra, e os oficiais ainda a tomarem o pequeno-almoço ou a dirigirem-se para o serviço. Israel também conseguiu escapar dos radares egípcios, voando por rotas inesperadas. A aposta de Israel compensou: 309 dos 340 aviões egípcios foram demolidos. As forças terrestres então movimentaram-se, protegendo a Península do Sinai e a Faixa de Gaza.

Certo do seu sucesso na fronteira egípcia, Israel voltou-se para a fronteira jordana, a leste. O primeiro-ministro Levi Eshkol pediu que o Rei Hussein da Jordânia não se envolvesse no conflito, mas logo no dia 5 de Junho, a Jordânia começou a bombardear Jerusalém Ocidental - a secção israelita. Na manhã seguinte, as Forças Aéreas da Jordânia e da Síria tinham sido largamente destruídas, e as tropas terrestres avançavam para a cidade de Jerusalém. Na manhã de 7 de Junho, a Legião Jordana foi derrotada, e os pára-quedistas israelitas tomaram a Cidade Velha. Num dos momentos mais emocionais do Israel moderno, os judeus chegaram ao Muro das Lamentações pela primeira vez em décadas, e o local mais sagrado do Judaísmo passou a estar sob controle judaico pela primeira vez em 2.000 anos. O capelão do IDFRabi Shlomo Goren, fez soar o shofar para assinalar a vitória de Israel. Naquela noite, um cessar-fogo estabelecido pela ONU entre Israel e a Jordânia entrou em vigor.


Soldado israelita refresca-se no Suez.


Visto que a Jordânia se envolveu na luta, muitos colonos árabes que viviam na Judeia e Samaria (vulgo Cisjordânia) fugiram, não querendo ser apanhados no fogo cruzado entre as tropas jordanas e israelitas. Aproximadamente 325.000 árabes ditos “palestinos” fugiram para a Jordânia. O IDF evacuou alguns pela força. Muitos foram autorizados a retornar. Outros receberam ofertas de assistência do governo israelita para se estabelecerem em outros lugares. No entanto, o problema dos refugiados, que começou em 1948, foi exacerbado, com novos refugiados e pessoas deslocadas aumentando a população de refugiados existente.

Proteger a fronteira do norte da Síria mostrou-se o mais difícil. Os sírios tinham a vantagem estratégica da posição mais alta que ocupavam, e as escassas forças israelitas no norte só poderiam ser reforçadas assim que as fronteiras jordana e egípcia estivessem garantidas. Em 9 de Junho, as forças israelitas conseguiram romper as linhas sírias, ganhando o controle das Colinas de Golan. No dia seguinte, a Síria e Israel assinaram um acordo de cessar-fogo.

Os países árabes esperavam uma vitória rápida e decisiva sobre o isolado Israel. As perdas sofridas pelos países árabes foram devastadoras - o Egipto, a Jordânia e a Síria perderam um total combinado de 18 mil soldados. Em comparação, o IDF perdeu 700 soldados, uma perda ainda assim significativa para um país tão pequeno. Os países árabes também perderam muitos dos seus aviões e armamento.




Os territórios conquistados por Israel na Guerra dos Seis Dias - sobretudo a Faixa de Gaza e a Judeia e Samaria (vulgo Cisjordânia) - têm sido objecto de muita disputa. Durante os Acordos de Camp David em 1978, Israel deu a Península do Sinai ao Egipto. Essa dádiva, de cerca de dois terços do seu território, em troca de um acordo de paz, foi mais um de muitos sinais de boa vontade por parte do Estado Judaico, que logo na restauração da sua independência deu 88% do seu território aos colonos árabes para estes fundarem a Jordânia, um país completamente inventado, sem História.

Israel manteve o controlo sobre os locais sagrados judaicos em Jerusalém, mas permitiu que o Monte do Templo, indiscutivelmente o lugar mais sagrado no Judaísmo, permanecesse sob controlo muçulmano. Em 2005, Israel renunciou ao controle da Faixa de Gaza a favor da chamada “Autoridade Palestina”. Os habitantes de Gaza escolheram ser governados pelos terroristas do Hamas, ainda mais radicais. Desde então, o território de Gaza serve de base para ataques terroristas contra Israel.


DOCUMENTÁRIOS SOBRE A GUERRA DOS SEIS DIAS:






NÃO SE PODE VENCER UMA PROFECIA: